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Qual a identidade e o posicionamento da sua marca?
Muito se fala sobre posicionamento e identidade de marca. Mas, afinal, como sua marca pode ser beneficiada a partir do seu posicionamento e da identidade visual? Atualmente, um dos maiores desafios do marketing é em relação ao branding, que representa a estruturação e a exposição da identidade da marca. A identidade visual é o primeiro elemento a ser exposto, sendo essencial para captar a atenção do público.
#tbt Hoje lembramos nosso trabalho com a HBSIS, uma das empresas líderes no Brasil em desenvolvimento de soluções em sistemas de venda, logística e outsourcing de TI. A Nexia foi parceira da empresa na busca pela real essência da marca para definir o posicionamento de marketing e a nova identidade quando a HBSIS chegou aos 25 anos.
Marketing e Inovação: Um casamento que define o sucesso das marcas
Inovação significa que uma nova ideia foi transformada no desenvolvimento de soluções melhores que são oferecidas ao mercado, para atender ou criar novas necessidades. Uma inovação pode acontecer através do lançamento de novos produtos ou serviços, tecnologias, processos, modelos de negócios ou estratégias de marketing.
O surgimento da World Wide Web causou uma mudança brutal na forma que as pessoas se relacionam entre si e com marcas e corporações. Promoveu a eliminação de barreiras, acelerando as interações e mudando a maneira que nós vemos e agimos no mundo. Mais velocidade, menos tempo, mais proximidade, mais profundidade, mais acesso à informações, mais “tudo ao mesmo tempo agora”.
Com as mudanças nos cenários políticos no Brasil e no exterior, cada vez mais as marcas, que antes se preocupavam em não tomar posições políticas, se vêem de frente a pressões para que assumam posições de forma clara. Esse dilema deve ser analisado com critério para que as decisões sejam tomadas com bases sólidas.
Propagar uma mensagem, seja ela de publicidade ou ideologia, da melhor maneira possível, e sem gerar ruídos de interpretação, sempre foi o grande objetivo de todos os profissionais do campo do Marketing e da Propaganda envolvidos com o posicionamento e a construçnao de discursos de Marcas. Com esse propósito, existem várias teorias para o estudo dos processos de construção da mensagem. Duas das principais são: A Análise do Discurso (AD) de orientação francesa, e a Semiótica, definida pelo americano Charles Sanders Peirce.
Dentro dos conceitos da Análise do Discurso, Orlandi (2007, p. 38), afirma: “o discurso é o lugar do trabalho da língua e da ideologia” (…) “Sabedores de que tudo que é materializado pela linguagem está marcado ideologicamente, é imprescindível, no ambiente escolar, analisar, discutir, questionar sobre o que é veiculado pelos meios de comunicação”. Segundo Ferreira (2001, p. 17), "Para a AD, a ideologia não é algo exterior ao discurso, mas sim constituída de prática discursiva.” Assim, podemos inferir que “algumas propostas e expressões usadas em um discurso recebem o seu sentido ou mudam de sentido, conforme a formação discursiva onde são materializados.” (Pagnussatti, 2009). Pagnussati conclui que "Compreende-se assim que formação ideológica e formação discursiva são dependentes – interligadas, uma não co-existe sem a outra; pois a materialização de uma formação ideológica se faz através de uma formação discursiva”. Orlandi complementa o ”os discursos veiculados pela mídia uma vez “lançados” são passíveis de múltiplas interpretações de atribuição de sentidos. Como afirma Rimbaud (Orlandi, 2006, p. 12), “todo texto pode significar tudo – há uma determinação histórica que faz com que só alguns sentidos sejam ‘lidos’ e outros não.”
Trazendo esses conceitos para a realidade das Marcas, podemos afirmar que: Uma Marca que prega uma atuação política, seja ela partidária ou apartidária, precisa, em todos os momentos que estabelecer um discurso textual de mensagem publicitaria ou ideológica, primar para que o que está sendo comunicado esteja alinhado ao seu propósito, sua missão e sua visão.
Dentro dos conceitos da Semiótica, para Santaella (2005a, p. 07), a semiótica é a ciência dos signos: "O nome semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. Semiótica, portanto, é a ciência dos signos, é a ciência de toda e qualquer linguagem [...] A semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido."
Seu precursor é o americano Charles Sanders Peirce (1839-1914). Segundo Peirce (2005, p. 46), "Tudo é signo. A semiótica, portanto, estuda os signos e como eles se relacionam. O signo não é objeto, é algo distinto, ele está ali, presente, para designar ou significar outra coisa. Para que algo possa ser um signo, esse algo deve representar alguma outra coisa, chamada objeto, para a mente de alguém (interpretante)”.
Para Niemeyer (2003, p. 14), “A semiótica ilumina o processo no qual ocorre a construção de um sistema de significação”. Para ela (2003), “Os signos se organizam em códigos, constituindo sistemas de linguagem”. Esses sistemas constituem a base de toda e qualquer forma de comunicação. A principal utilidade da semiótica é possibilitar a descrição e a análise da dimensão representativa (estruturação sígnica) de objetos, processos ou fenômenos em várias áreas do conhecimento humano”.
Pedro Sampaio descreve: "Um signo, portanto, enviado por um emissor, só formará um conceito para seu receptor através da sua história ou emoção inata com aquele signo, acrescida de sua significação lógica (ou vice-versa).” (Pedro Sampaio)
Entre os sistemas de linguagem, estão as mensagens publicitárias e/ou de propaganda ideológica. Segundo Cunha (2008), “tais mensagens estão inseridas em universos ainda maiores que lhes servem de pano de fundo para sua existência e expressão”. (…) “Por exemplo, ao analisarmos as mensagens de peças publicitárias estaremos concomitantemente analisando um certo contexto; uma época, uma cultura, uma sociedade, sistemas de comunicação e consumo específicos. Dessa forma, somos obrigados a levar em conta todas essas variáveis, a fim de entendermos não apenas a mera disposição dos signos na mensagem publicitária, mas também os fatores que a determinam, os modos com que são recebidas e a natureza e o porquê dos efeitos que procuram causar em seus receptores”.
Toda Marca, ao definir uma posição ideológica, precisa construir o discurso da maneira mais consistente possível, e ter sempre em vista a perspectiva das pessoas que irão receber as mensagens, buscando entender como elas serão interpretadas, para que não haja ruídos.
De uma forma sucinta, podemos utilizar a frase clássica de David Ogilvy, fundador da Ogilvy & Mather, uma das mais bem sucedidas agências de comunicação do mundo, que afirmava: "Comunicação não é o que você diz, é o que os outros entendem”.
D.J. Castro
Fevereiro 2017
Bibliografia
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. São Paulo: Thomsom Learning. p. 01-67.
CUNHA, Maria Luciana Garcia. Uma análise da semiótica peirciana, aplicada ao anúncio da Associação Desportiva para Deficientes. Revista Anagrama. Revista Interdisciplinar da Graduação. Ano 1 - Edição 3 Março/Maio de 2008
BARZOTTO, Valdir Heitor; GHILARDI, Maria Inês. Mídia, educação e leitura. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
NAVARRO. E. P. Estudo do texto e do discurso. São Carlos: Claraluz, 2006.
ORLANDI. E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2007.
ORLANDI. E. P. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 2006.
PÊCHEUX. M. Semântica e discurso. Campinas: Unicamp, 1999.
OGILVY, D. Confissões de um publicitário. São Paulo: Bertrand Brasil, 2011
O mercado está mudando cada vez mais rápido e os profissionais de marketing precisam adaptar seus planos para aproveitar as oportunidades que se apresentam.
1. Aumento do foco na experiência do consumidor. Porter na década de 1980 já afirmava a necessidade de se ter foco no cliente. E, cada vez, mais, é de suma importância proporcionar experiências emocionais e sensoriais, aproveitando as novas plataformas digitais e, ao mesmo tempo, potencializando as ferramentas tradicionais de marketing.
2. Métricas efetivas para engajamento: Analytics 2.0. A métricas precisam ser feitas com propósito claramente definido, e não apenas pelo volume de dados por si só. As empresas precisam voltar a definir seus objetivos alinhados com lucro, receita, retenção e satisfação dos consumidores. A evolução das ferramentas tecnológicas pode aliar nesse processo, mas elas precisam ser bem utilizadas.
3. Marqueteiros com capacitação tecnológica e cientistas de dados vão ter papel mais preponderante. Para poder realizar os novos objetivos de marketing, a tecnologia será fundamental, e dominá-la vai exigir maior capacitação e novas funções dentro do departamento de marketing.
4. Personalização de tudo. A customização em massa evolui para personalização, desde a gestão dos pontos de contato até um aumento na responsividade do processo de compra, detectando e atendendo melhor as necessidades do cliente para produtos exclusivos, personalizados.
5. Mais e melhor conteúdo em vídeo. O conteúdo continua sendo o “rei” e, com a maior velocidade da banda larga, a produção de videos vinculados ao storytelling das marcas vai aumentar exponencialmente. Os consumidores vão se relacionar e se engajar com as marcas que oferecerem experiências audiovisuais online. A convergência tecnológica fará com que experimentos com realidade aumentada e realidade virtual terão mais viabilidade comercial para as marcas ao longo do ano.
6. Mais marketing em mídias sociais. A presença das marcas nas midias sociais tem que ser pautada por conteúdo de maior qualidade, que construa a marca e o relacionamento de longo prazo, sem forçar as vendas. A conversão de vendas é consequência do engajamento, e não o contrário. O conteúdo tem que ser especializado e, se possível, personalizado. As mídias sociais tem que ser encaradas muito mais do que um canal de marketing, e sim um canal de experiência do consumidor.
7. As marcas vão abraçar a Internet das Coisas (IoT). Milhões de dispositivos já estão conectados à internet, coletando informações dos consumidores, mas é preciso que as marcas consigam transformar esses dados em informações úteis, aproveitando a oportunidade para se aproximar ainda mais dos consumidores. Entretanto, aspectos legais e de privacidade terão que ser considerados para que as iniciativas não tenham impacto negativo na percepção da opinião pública.
8. Chatbots e Inteligência artificial entram em cena de verdade. Utilizando conceitos de inteligência artificial e Deep Learning, o mercado terá tecnologia viável para chatbots que entendem linguagem natural e conseguem complementar a experiência e o relacionamento com as marcas. Um sistema inteligente que sabe as preferencias de cada consumidor e que consegue responder em um alto grau de precisão a questões, além de orientar o consumidor na tomadas de decisões de compra, seja de produtos, serviços ou experiências.
9. Marketing no tempo certo em vez de marketing em tempo real. Os conhecimentos adquiridos com a implementação de ações de marketing em tempo real proporcionará condições para que se detectem os melhores momentos para interagir com os consumidores, ajudando a criar ações específicas de marketing no tempo certo, sem interrupções desnecessárias e prevendo quando as pessoas estão mais propícias para ter experiências, se engajar e consumir as marcas.
10. O Marketing das empresas vai liderar as campanhas de transformação digital. O departamento de marketing é a parte da empresa mais apta a conduzir o processo de transformação digital mostrando ao mercado e à equipe interna que a empresa está mudando e se adaptando aos novos tempos. Esse processo tem que ser feito para evoluir a experiência dos consumidores com as marcas, enfatizar as características únicas de cada marca, mostrar aos consumidores que eles são valorizados e manter a pertinência da marca no mercado.
As empresas que querem ter mais relevância para suas marcas no mercado precisam estar conectadas a estas tendências e, a partir da análise do ambiente de mercado em que estão inseridas, desenvolver o planejamento estratégico de marketing mais adequado para aproveitar as oportunidades apresentadas por esse novo momento do mercado. As empresas que conseguirem implementar estratégias efetivas podem transformar seu posicionamento e obter crescimento expressivo nesse mercado em constante evolução.