As áreas de Tecnologia e Inovação no Brasil tem crescido em um ritmo muito forte.
Mas esse crescimento pode ser interrompido.
Especialistas já apontam problemas graves no pós-pandemia, que podem resultar em um colapso do setor.
Não pela falta de vagas, mas sim pela falta de mão de obra qualificada.
Na área tecnológica, serão mais de 200 mil vagas em aberto em 2021.
E, até 2024 serão mais de 300 mil postos não ocupados pela absoluta falta de gente capacitada.
A pandemia acelerou o processo de transformação digital das empresas.
Elas são obrigadas a aumentar os investimentos em Inovação, a aumentar seus times, e enfrentam dificuldades cada vez maiores para poder competir no mercado interno, sem falar no mercado global.
Como solucionar esse apagão de mão de obra?
Não há milagres. Apenas o investimento consistente em educação pode mudar esse cenário.
Educação desde a base, criando estudantes mais preparados ao longo da jornada escolar.
Educação humanística, para atender às demandas de Soft skills apontadas pelo Fórum econômico mundial .
E, especialmente, a educação técnica, com aprimoramento das disciplinas de exatas, e foco na disseminação de conhecimentos específicos para as necessidades atuais do mercado de trabalho.
É um desafio gigantesco que tem que unir governo, iniciativa privada e todas as instituições de ensino. As existentes e as que podem ser criadas para atender essa demanda.
E, como diz o velho ditado: A necessidade é a mãe da invenção.
O Brasil pode sim superar esse grande desafio e transformar a sua base de produção de riqueza, para realizar seu potencial e ser, de fato, o país do futuro.
D.J. Castro
Estrategista de Marcas, Consultor de Marketing
Nexia Branding