A inovação não pode parar

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Você sabia que, até o século XIX, a palavra inovação era usada com sentido pejorativo?

Pois é... Essa percepção negativa era patrocinada pelo protecionismo do sistema de guildas.

As guildas controlavam determinadas atividades profissionais, atuando de acordo com os interesses dos seus membros e e qualquer pessoa que desejasse trazer “inovações” para o seu setor.

A tradição mandava.

Cada guilda tinha mestres estabelecidos ensinavam a atividade a aprendizes.

Era proibido a qualquer outra pessoa exercer a profissão, a não ser que conquistasse ou comprasse o título de mestre na atividade.

Os membros de uma guilda criavam uma era de mistério sobre os segredos da profissão. O objetivo era não permitir as famigeradas “inovações”.

As guildas lutaram contra a primeira revolução industrial, e contra mudanças que aumentavam a produtividade. Mais do que conservadoras, elas eram reacionárias.

Esse tipo de protecionismo foi extinto em 1791.

E, aos poucos, o termo “inovação” tornou-se algo muito positivo, abrindo caminho para o desenvolvimento tecnológico gigantesco do século XX.

Isso mostra que a inovação, o futuro e o progresso não podem ser interrompidos, e quem tenta detê-los está fadado ao fracasso.

D.J. Castro